A húngara que transportaria do Rio de Janeiro para Budapeste diamantes camuflados em três quilos de cocaína; o eslovaco que, afundado em dívidas de jogo, pensou em uma forma “rápida e fácil de ganhar muito dinheiro”; o líbio que teve “alguma coisa ilegal” encontrada na mala. Esses são alguns dos oito personagens do documentário “Ela sonhou que eu morri”, dos paulistanos Matias Mariani e Maíra Bühler, premiado no Festival de Paulínia (SP). Todos os presos são estrangeiros que relatam não apenas o que os levou à prisão, mas também passagens da vida pessoal anterior às grades e o sonho de deixá-las.